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Contos dos Orixás


Contos dos Orixás - Pré-Venda

por Hugo Canuto

O projeto

Uma das maiores campanhas das Histórias em Quadrinhos no Brasil está de volta ao Catarse, através da PRÉ-VENDA, criada para quem deseja adquirir a revista, com 120 páginas coloridas, formato americano (17x 26 cm) e história completa.

Financiado em 2017 e inicialmente previsto com 60 páginas, ao longo do tempo de produção senti a necessidade de ampliar o conteúdo para contar a história que desejava e assim, dobramos o tamanho da revista, tendo a versão final o total de 120 páginas, o que exigiu mais tempo na elaboração, posto que, do roteiro até a arte, o processo se deu de maneira autoral.

Os "Contos dos Orixás" são parte de um projeto que adapta os mitos e lendas sobre as divindades provenientes da África Ocidental, através das Histórias em Quadrinhos, dentro de uma linguagem artística, ao mesmo tempo em que busca respeitar as tradições.

O início da jornada deu-se a partir de uma convergência de paixões. A primeira delas, pelo legado das civilizações africanas que moldaram minha terra de origem, a Bahia e sua ancestralidade, representadas aqui pelos Itan, conjunto de narrativas ligadas aos Orixás, arquétipos milenares de força, coragem e sabedoria.

Localizados na atual Nigéria, e partes do Benin e do Togo, os Yorubá são uma das mais tradicionais civilizações existentes e sua descendência, através da terrível diáspora, difundiu parte dos saberes para o Brasil e Cuba, originando religiões como o Candomblé, a Santeria e a Umbanda, enquanto que, no campo da arte, inspiraram centenas de livros, canções, pinturas e monumentos.

Também acrescento o encanto pela força narrativa das Histórias em Quadrinhos, linguagem global que reinterpreta os mitos nos dias atuais através da costura entre imagem e texto. Em 2016, reuni os dois mundos em uma homenagem ao “Rei” Jack Kirby - artista, escritor e criador de personagens icônicos cuja narrativa épica de composições dinâmicas, permeadas por paisagens cósmicas ainda hoje encanta gerações de leitores.

o longo de dois anos e meio de trabalho, estive ao lado de sacerdotes, acadêmicos e outros autores que, com muita generosidade, compartilharam um pouco de sua sabedoria, leram o material original e nos acompanharam em momentos importantes, como o Mawô Adelson S. de Brito, que conheci durante o curso de língua e Cultura Yorubá. Muitos dos livros estudados vieram dessa convivência, obras de autores como Pierre Verger, Edson Carneiro e Lydia Cabrera. Organizei com cuidado uma bibliografia em anexo no final do livro.

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