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Zines e Autocura: Como a Criação Artística Ajuda na Saúde Mental


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A arte sempre foi uma forma de expressão pessoal e resistência. No universo do fanzine, essa potência se torna ainda mais crua, direta e libertadora. Criar um zine é, antes de tudo, um gesto íntimo. É pegar papel, caneta, tesoura e cola para dar forma ao que está dentro da cabeça e do coração — e esse gesto pode ser um caminho real de autocura e cuidado emocional.


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Criar é se escutar

Muitas vezes, a criação de um zine nasce de uma necessidade: gritar, desabafar, registrar, lembrar, ou simplesmente existir. O processo de escrever, desenhar, montar páginas e criar algo do zero nos força a desacelerar, refletir e escutar nossos próprios pensamentos.

Em tempos de ansiedade, isolamento, luto ou confusão emocional, fazer arte pode ser uma forma de reconectar consigo mesmo. E diferente de redes sociais ou plataformas “prontas”, o zine é analógico, tátil — exige presença, foco, envolvimento com o processo.





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A arte como válvula de escape

Assim como escrever num diário, desenhar compulsivamente ou montar colagens pode aliviar a mente, criar zines transforma sentimentos em narrativas, mesmo que fragmentadas ou sem sentido linear. E não precisa ser bonito, nem técnico. O importante é que seja verdadeiro.

Muitos artistas começaram a fazer zines como forma de lidar com depressão, trauma, insegurança ou solidão. Nesses livretos, colocaram o que não conseguiam dizer em voz alta. Outros fizeram zines para se conectar com pessoas que passavam pelos mesmos dilemas.


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Compartilhar é (também) se curar

A mágica dos zines está em que eles não ficam presos numa gaveta. Mesmo que sejam feitos à mão e xerocados em casa, eles circulam. Vão para bancas, feiras, mochilas de amigos, bibliotecas independentes, e assim criam pontes de empatia.

Ler um zine que fala de dor, de superação ou de angústias parecidas com as suas é um lembrete de que você não está sozinho. Criar e compartilhar arte vira um movimento de autocuidado coletivo — mesmo que pequeno e silencioso.



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Todo mundo pode fazer

Não precisa ser artista profissional, nem ter ferramentas caras. Fazer um zine é libertador justamente porque não tem regras rígidas. Ele pode ser todo escrito à mão, com recortes de revistas velhas, feito no computador ou no celular. Pode ser impresso ou digital. Pode ser íntimo ou ativista. O importante é fazer.

Finalizando...

Em um mundo cada vez mais ruidoso, rápido e impessoal, os zines nos oferecem um refúgio criativo e humano. Eles nos ajudam a organizar sentimentos, encontrar voz, expressar angústias — e, aos poucos, a curar as partes quebradas.


Você já pensou em transformar seus sentimentos em um zine?

🎯 Experimente criar o seu e publicar com a hashtag #desafioroninzine. Vamos juntos espalhar arte, verdade e afeto!


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