Há quem diga que a arte nasce do silêncio. Outros, que ela floresce da dor. Mas talvez a verdade esteja entre ambos: a arte é o eco da solidão — um sussurro transformado em forma, cor, som e palavra. Vivemos em um tempo onde o ruído é constante e a conexão, paradoxalmente, é cada vez mais escassa. As redes sociais prometem proximidade, mas multiplicam o vazio; os ambientes de trabalho se tornam arenas de competição; as relações afetivas, muitas vezes, se perdem entre a pressa